A síndrome do intestino irritável (SII) é um distúrbio crônico do trato digestivo que, frequentemente, provoca dor, distensão abdominal, constipação e diarreia. É uma desordem muito comum e pode ser muito debilitante. É importante ter acompanhamento médico para controle dos sintomas.
Divertículos são pequenas saculações (pequenos sacos) que surgem na parede do intestino grosso podendo atingi-lo como um todo, principalmente o lado esquerdo em um segmento chamado sigmoide. A maior parte dos pacientes com esta condição são assintomáticos! Mas uma pequena porcentagem dos pacientes com diverticulose, apresentam sintomas como dor abdominal, alterações no hábito intestinal, sensação de gases. Essas manifestações associadas aos divertículos constituem a doença diverticular dos cólons.
A disbiose é uma condição clínica que acontece quando a microbiota intestinal está sofrendo algum desequilíbrio de bactérias( quantitativo ou qualitativo).
Essa condição pode gerar alterações imunológicas, inflamatórias e hormonais, afetando a saúde e qualidade de vida.
Modulação intestinal é o conjunto de medidas ( alimentar, medicamentosa, comportamental) com o objetivo de estabelecer o equilíbrio na microbiota intestinal.
Doença inflamatória intestinal (DII) é um termo usado para descrever uma condição inflamatória crônica do trato digestivo. Os tipos mais comuns de DII são a Retocolite ulcerativa e a doença de Crohn.
A Retocolite ulcerativa a inflamação acomete o revestimento interno do intestino grosso (cólon) e do reto.
A doença de Crohn também é um quadro inflamatório crônico, mas que pode acometer qualquer parte do tubo digestivo (boca ao ânus).
A causa esta relacionada a fatores diversos, como genéticos, imunológicos, ambientais, alimentares e alteração da flora intestinal.
Ainda não há cura para as DII, mas o tratamento adequado permite que o paciente alcance a remissão clinica, ou seja, o controle do processo inflamatório e dos sintomas.
Os pólipos intestinais são alterações que podem aparecer no intestino devido à proliferação excessiva de células presentes na mucosa no intestino grosso, o que na maioria das vezes não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas, mas que deve ser removido para evitar complicações.
Normalmente, os pólipos intestinais são benignos, porém, em alguns casos podem evoluir para câncer do cólon, que pode ser fatal quando é diagnosticado já em estágios avançados.
Hemorroidas são estruturas anatômicas normais formadas por vasos sanguíneos comunicantes, tecido conjuntivo e fibras musculares situados no canal anal. Quando ocorre a perda de sua sustentação, esses vasos se projetam (saída) para dentro do canal anal e é chamado de doença hemorroidária ( que pode ser interna ou externa).
A fístula anal, ou perianal, é a comunicação entre o canal anal até a pele, através de um túnel fibroso ( trajeto). Causada pela obstrução de pequenas glândulas ( criptas) existentes no canal anal e geralmente surgem após um abcesso perianal.
A fissura anal é uma pequena ferida no ânus, como uma espécie de corte que se situa logo na entrada do ânus, e que causa sintomas como dor intensa, sangramentos ao defecar. Geralmente, esse tipo de fissura é causada pela passagem de fezes muito secas e duras. Mas podem ter outras causas como,doença de Crohn, diarreia intensa, contato íntimo na região anal (sem lubrificação adequada) ou infecções sexualmente transmissíveis.
A incontinência fecal é a perda involuntária de fezes e gases.
Os escapes de fezes são motivo de grande constrangimento e ansiedade, prejudicando a qualidade de vida.
A incontinência fecal costuma ser mais comum em pacientes do sexo feminino, acima dos 70 anos de idade, mas pode afetar também o sexo masculino e diferentes faixas etárias.
O câncer colorretal abrange os tumores malignos do intestino grosso (cólon e reto).
Esse é segundo tipo de tumor que mais mata no Brasil.
Na maioria das vezes o câncer de
intestino não costuma apresentar sintomas.
Por isso é importante prestar atenção a qualquer mudança nos seus hábitos intestinais.
A principal forma de prevenção do câncer colorretal é o seu rastreamento por exame, a COLONOSCOPIA, visando a detecção e retiradas dos pólipos antes de se degenerarem em câncer. Está indicada para TODAS as pessoas a partir dos 45 anos!
ATENÇÃO: pessoas com antecedente pessoal ou familiar de câncer do intestino, ovário, endométrio, mama, tireoide: iniciar rastreamento aos 40 anos (ou 10 anos antes do familiar com doença mais precoce).
Dra Luana Pereira é cirurgiã especialista em Coloproctologia, desempenhando atividades relacionadas ao diagnóstico e tratamento de pacientes que sofrem de doenças dos intestinos, reto e ânus.
Graduada pela Universidade Severino Sombra em 2009, realizou especialização em Cirurgia Geral no Hospital Estadual Getúlio Vargas e em Coloproctologia no Hospital Federal Servidores do Estado do Rio de Janeiro.
É membro da Sociedade Brasileira de Coloproctologia e atua em hospitais públicos e privados na cidade do Rio de Janeiro.
“Me preocupo em fornecer atendimento humanizado, integrativo e personalizado,
visando assistir aos pacientes com respeito, conforto e acolhimento!”